Fontes não lácteas de cálcio

Você descobre que está com intolerância a lactose ou é alérgico a proteína de leite, e então se pergunta: e como irei consumir cálcio?

Então vamos falar sobre as fontes de cálcio não lácteas. Vários vegetais, leguminosas e cereais também possuem alto teor de cálcio. Dos vegetais os que possuem maior concentração são os verde escuro, e além de cálcio são fontes de ferro e magnésio. Outro alimento fonte de cálcio é a sardinha e possui também o benefício de conter ômega-3. Abaixo listamos alguns alimentos não lácteos que são fonte de cálcio:

  • Espinafre
  • Couve
  • Brócolis
  • Sardinha
  • Grão de bico
  • Soja
  • Feijão
  • Gergelim
  • Linhaça
  • Chia

Importante ressaltar que um Médico e/ou Nutricionista deve ser consultado em casos de problemas de saúde e opção pelo veganismo, para ser analisada a necessidade de suplementação.

Benefícios do Licopeno

licopeno é uma substância de cor avermelhada encontrada na melancia, morango, tomate, entre outros vegetais, sendo que quanto mais intensa for a cor vermelha, maior a quantidade de licopeno. Possui poder antioxidante que combate os radicais livres e retarda o envelhecimento. É muito conhecido por prevenir o câncer de próstata, a osteoporose em mulheres após a menopausa, além de ser aliado do coração!

Em pesquisa realizada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, com cerca de 48 mil homens, foi verificado que o consumo do carotenóide, ao menos duas vezes por semana, reduz em 34% os riscos de câncer de próstata.

Em outro estudo, foi analizado durante dez anos mil mulheres e concluiu que aquelas que possuíam elevadas concentrações do licopeno no organismo, apresentavam menores riscos de problemas no coração.

O licopeno impede que o conhecido colesterol mau – o LDL – seja oxidado formando placas de gordura no sangue e consequentemente infartos e outros acidentes cariovasculares. Desta forma ele minimiza os riscos de ataques cardíacos.

Sua melhor forma de consumo é o molho de tomate, pois assim aumenta sua biodisponibilidade.

Tipos de arroz

Existem vários tipos de arroz: arbóreo, vermelho, negro, etc. Porém vamos falar sobre os mais comumente utilizados na culinária brasileira: polido, parboilizado e integral. Você conhece as diferenças? Vejamos:

Arroz polido ou branco: para deixá-lo branquinho, ele passa por um processo chamado de polimento ocasionando a perda de 75% dos seus nutrientes. Ele é rico em carboidratos e pobre em nutrientes.
Arroz parboilizado: é um arroz previamente fervido, desta forma a água age sobre as partes solúveis do grão como as vitaminas hidrossolúveis e os sais minerais. Isso faz com que esses nutrientes, que antes estavam na camada externa, migrem para a camada interna, aumentando o valor nutricional do arroz. Assim o arroz parboilizado pode ser considerado melhor que o branco já que há uma maior quantidade de nutrientes. Porém o processo no qual ele passa faz com que ele perca uma grande quantidade de fibras.
Arroz integral: por não passar pelo processo de polimento, mantém todos os nutrientes como suas proteínas, vitaminas do complexo B, fibras (que auxilia no trânsito intestinal e não deixa com que ocorra pico de insulina) e sais minerais como o fósforo, o ferro e o cálcio.

Então não faça a escolha apenas pelo sabor, escolha o alimento mais nutritivo e menos processado, sua saúde agradece!!

Transgênicos: Seguros ou impróprios?

Os alimentos transgênicos são aqueles que foram geneticamente modificados para obter a característica desejada. Ainda é grande a desconfiança dos consumidores em consumir estes alimentos. Mas afinal eles são seguros ou impróprios?
De acordo com relatório de análise global do grupo conselheiro da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, divulgado neste mês de Maio, o uso dos transgênicos é seguro para consumo e não prejudica o meio ambiente.
O relatório porém, não deixou claro se a tecnologia aumenta a produtividade agrícola, como a indústria alega.

Controle de qualidade

É muito comum recebermos algumas perguntas sobre controle de qualidade do tipo:  Os órgãos competentes, exigem de fato tantos controles? Há necessidade de preencher essa quantidade de planilhas? Existe uma eficiência nesses controles?    Diariamente é necessário o preenchimento? Consigo garantir a qualidade do produto final com esses controles? A equipe de colaboradores sabe a importância desse preenchimento? Posso modificar esses controles?

Você pode modificar sim, porém não pode deixar de ter implementado na sua empresa registros que evidenciam que há controle em todo processo produtivo dos alimentos. Sua empresa necessita de um controle efetivo, dinâmico, com monitoramento eficaz.

Sua equipe precisa ser estimulada e saber qual a real importância do controle de qualidade em uma empresa do segmento alimentício.

Fale com a Lumix Consultoria, que contribuiremos com a transformação da sua equipe e empresa!

Dia nacional do milho

Em homenagem ao dia Nacional do Milho, que foi sancionada em 2015 através da lei Nº 13.101, falaremos sobre esse cereal que faz parte do dia a dia de muitas famílias. A data foi instituída para estimular e orientar a cultura do milho em todo o território nacional.

No Brasil, a safra 2015/2016 estimada em 96,9 milhões de toneladas, é superior em relação à safra 2014/15 (Fonte Conab).

Seu consumo proporciona vários benefícios à saúde, principalmente pelo fato de que, ao contrário do arroz e do trigo, o milho conserva sua casca. A casca do milho é uma rica fonte de fibras, importantíssimas para a manutenção do ritmo intestinal. Além disso, é rico em carboidratos, proteínas, vitaminas (principalmente B1 e E) e sais minerais.

Embora o milho seja um ingrediente presente em vários pratos brasileiros, como a canjica e a pamonha, seu consumo na mesa dos brasileiros, seja direta ou indiretamente, é muito baixo. Segundo a Embrapa, apenas 5% de todo o milho produzido no Brasil é consumido diretamente pelo homem. A grande parte (65%) é utilizada na alimentação de animais. Em outros países, como no México, a situação é diferente, visto que o cereal é a base da alimentação.

Os maiores produtores mundiais do milho são os Estados Unidos. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial. Assim, ao lado da soja, o milho representa cerca de 80% de toda a produção de grãos do Brasil. Os maiores produtores são os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

Viva o dia do Milho!

 

Referências:

– Ministério da Agricultura (www.agricultura.gov.br)

– Agência Nacional de Vigilância Sanitária (www.anvisa.gov.br)

– Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.br)

– Fundação Oswaldo Cruz (www.fiocruz.br)

Fique de olho na qualidade dos alimentos

Manter o restaurante em perfeitas condições de higiene e manipular adequadamente os alimentos antes, durante e depois do preparo não serve apenas para cumprir com as normas da agência sanitária do país. Cuidar do estabelecimento e dos produtos é se preocupar com a saúde e o retorno dos clientes. De olho nas DTA (Doenças Transmitidas por Alimentos) a ANVISA  estabeleceu algumas regras para evitar intoxicações alimentares por ingestão de alimentos contaminados. Confira algumas dicas importantes para não escorregar na sujeira e deixar o local de trabalho em excelente condição!

– Manter as instalações físicas íntegras;

– As caixas de gordura e de esgoto devem estar localizadas fora das áreas de preparo e de armazenamento de alimentos. A caixa de gordura pode ser moradia de insetos;

– Não deixe produtos de limpeza junto com os alimentos estocados. E não se esqueça de usar somente produtos regularizados, com o número de registro no Ministério da Saúde sempre impresso no rótulo.

– O manipulador de alimentos, deve estar sempre limpo, com as unhas aparadas e cabelos presos com touca;

– O uniforme só deve ser usado na área de preparo dos alimentos, pois o tecido pode servir de transporte de microorganismos patogênicos e assim contaminar a refeição.
Para conferir mais dicas e ficar por dentro das regras e exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, entre em contato com a Lumix Consultoria.

Benefícios do café

Com certeza você já ouviu falar de muitas coisas negativas sobre café algumas até deixaram você na dúvida se tomar café faz realmente bem ao corpo. Mas o café tem diversos benefícios que ajudam sua saúde e até deixam você mais disposto para enfrentar um duro dia de trabalho.

Veja alguns Benefícios do Café para a sua Saúde

  • O Café contém uma grande quantidade de antioxidantes e, assim, auxilia no fortalecimento da imunidade.
  • O café contém cafeína, que ajuda contra dores de cabeça e enxaquecas. Ele também provoca o efeito de captação gastrointestinal em analgésicos.
  • Ele ajuda a melhorar o humor, aliviar o estresse e as funções cognitivas, tais como tempo de reação, memória verbal incidental e raciocínio visuospatial
  • A ocorrência de cálculos biliares na bexiga pode ser significativamente reduzida pela ingestão de cafeína.
  • A cafeína pode ajudar na prevenção de prisão de ventre e facilita os movimentos intestinais. Ela estimula o movimento dos músculos, ajudando, assim, na evacuação eficiente.
  • O café contém tanino que pode ajudar a remover a formação da placa e ajuda a melhorar a saúde dental.

Papel toalha ou secador?

Na Inglaterra foi realizada uma pesquisa para avaliar a eficácia dos secadores de mãos e o resultado foi insatisfatório, tendo em vista que as mãos do usuário permanecem úmidas e por conta do calor há multiplicação de bactérias no equipamento. Além disso o equipamento é limitado, não satisfazendo o usuário por exemplo, caso queira secar o rosto.

Na pesquisa foi verificado ainda que o secador costuma ser lento, o que faz com que as pessoas se aborreçam, desistam do uso do  secador e secam as mãos nas roupas, prejudicando a higienização. Foi constatado que o tempo necessário para a secagem é de 30 segundos, os homens desistem após 19,6 segundos, e as mulheres após 25,4.

Desta forma o papel toalha é a melhor escolha, tendo em vista que seca as mãos com rapidez e eficácia. Porém estes não podem ser de material reciclável, pois irá prejudicar a higienização, podendo trazer nova contaminação.

Carne seca na moranga

Ingredientes

– 1 kg de carne-seca
– 3 cebolas grandes cortadas em rodelas finas
– 2 col. (sopa) de margarina light
– 1 abóbora-moranga madura
– 1 dente de alho picado
– Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo

  1. Retire o excesso de gordura da carne-seca e corte-a em pedaços.
  2. Cubra-os com bastante água, em uma tigela grande, vede com filme plástico e deixe de molho na geladeira, trocando a água 4 vezes, por cerca de 24 horas.
  3. Escorra e passe em água corrente.
  4. Coloque a carne na panela de pressão, cubra com 4 xícaras de água e tampe.
  5. Leve ao fogo e cozinhe em fogo médio por 1 hora, ou até a carne ficar macia.
  6. Escorra a água, deixe a carne esfriar e desfie.
  7. Pré-aqueça o forno médio (1800 C).
  8. Em uma panela, doure a cebola na margarina, em fogo baixo, até que fique macia.
  9.  Adicione a carne e refogue, mexendo por cerca de 10 minutos. Retire do fogo.
  10. Corte uma tampa da moranga e tire as sementes escavando com uma colher.
  11. Coloque o alho e polvilhe com sal e pimenta a gosto.
  12. Reponha a tampa na abóbora e embrulhe com papel-alumínio.
  13. Asse por 1 hora, ou até que ela fique macia.
  14. Retire do forno, desembrulhe, retire a tampa e coloque dentro a carne-seca com a cebola refogada. Misture bem e sirva em seguida.

Fonte: http://eusoucapazdemagrecer.blogspot.com.br/p/blog-page.html

Nestlé pagará R$ 90 mil por não informar ingrediente na embalagem de biscoito

A Nestlé foi condenada a pagar R$ 90 mil de indenização após uma criança apresentar reações alérgicas por causa do leite presente em um biscoito da marca. A decisão da justiça se deve ao fato da empresa não ter informado na embalagem que o produto continha o ingrediente. A menina sofreu problemas respiratórios  e foi internada em um hospital.

A criança tem uma doença grave, hemossiderose pulmonar, que se manifesta com a ingestão de proteínas do leite de vaca (APLV), diagnóstico este já conhecido pelos pais, que ao comprarem o biscoito checaram o rótulo e verificaram que não constava na lista de ingredientes o leite e ainda entraram em contato com o SAC da empresa, tendo como resposta a confirmação da ausência do leite no produto.

No TJSP, o desembargador João Francisco Moreira Viegas disse que “o produto consumido não era seguro justamente pela informação deficiente e inadequada de sua embalagem, especialmente para as pessoas portadoras de intolerância à lactose”.

Na defesa, a Nestlé disse que não há provas de que os biscoitos tenham causado o problema. A empresa também ressaltou que, na época dos fatos, não existia nenhuma regulamentação específica acerca da necessidade de alertar da existência de produtos alergênicos.

A Lumix elabora dizeres de rotulagem de alimentos e está sempre atualizada com as novas legislações para melhor atender seus clientes. Está em dúvida se seu rótulo contém todas as informações necessárias? Evite problemas e entre contato conosco que podemos te ajudar!

Conheça o açúcar de coco

Muitos adoçantes, principalmente os químicos, contêm substâncias extremamente prejudiciais à saúde, que podem provocar doenças. Uma ótima e natural alternativa para esse problema é o novato açúcar de coco. Ele promete adoçar tudo, com gosto semelhante ao açúcar mascavo, porém muito mais benéfico.

O grande valor nutricional do açúcar de coco está diretamente relacionado com seu processo de extração, que é feito a partir das flores da palma de coco. Por não passar pelo processo de refinamento, mantém as vitaminas minerais originais.

Entre seus benefícios, estão a grande quantidade de potássio, magnésio, zinco e ferro e é uma fonte natural de vitaminas B1, B2, B3 e B6. Além disso, possui baixo índice glicêmico do alimento como uma de suas principais vantagens, já que faz com que a liberação de energia no organismo ocorra de forma mais lenta.

Receita de pão de queijo vegano com batata doce

Essa é uma receita vegana, pois não possui nenhum alimento de origem animal. Não possui glúten e nem lactose. Uma ótima sugestão para o lanche da tarde!

INGREDIENTES

  • 300g de batata doce cozida
  • 1 1/4 de xícara de polvilho doce
  • 1 1/4 de xícara de polvilho azedo
  • 1/4 de xícara de óleo de girassol
  • Sal a gosto
  • 1 xícara de água do cozimento da mandioca

MODO DE PREPARO

  1. Misturar os dois polvilhos e o sal e reservar;
  2. Misturar o óleo na água de cozimento da mandioca ainda quente;
  3. Escaldar o polvilho com essa mistura;
  4. Fazer um purê com a  batata doce;
  5. E por fim misturar tudo;
  6. Amassar com as mãos até dar o ponto de enrolar;
  7. Enrolar as bolinhas e colocar para assar por aproximadamente 30 minutos ou congelar;
  8. Retirar do forno e servir.

Cuidados na hora da compra e consumo dos alimentos!

Um dos grandes problemas da alimentação nos dias atuais é com relação a garantia da qualidade do produto no qual estamos adquirindo e consumindo.
O alimento é considerado seguro quando o mesmo apresentar inocuidade quando consumido e não provocar danos físicos ou morais ao consumidor.

Para evitar problemas e surpresas e garantir a compra de produto com qualidade, segue algumas dicas:

Produtos embalados: verifique a data de validade e fabricação do produtos, ingredientes, modo de conservação e preparo, valores nutricionais, verifique as condições da embalagem (se existe furos, amassados, rasgos), isto interfere diretamente na qualidade do produto adquirido, verifique a cor, cheiro e consistência do produto, verifique as condições higiênico- sanitárias do local onde o produto esta armazenado e exposto para venda, nos casos dos produtos de origem animal, verifique se contém o selo do SIF (serviço de inspeção federal), dados do produtor ou fabricante devem conter no rótulo ou embalagem assim como número de registro,verifique o telefone de contato do serviço de atendimento ao cliente no caso de dúvidas carnes, aves, peixes e ovos:
carne bovina e porco: apresentam gordura branca e firme, coloração vermelho brilhante e cheiro agradável. Não compre se apresentar cheiro desagradável, cor escura ou esverdeada, não conter carimbo do SIF ( serviço de inspeção federal) ou sim (serviço de inspeção municipal)

carne moída: prefira sempre que a carne seja moída na hora, caso não seja possível, certifique se que contenha o carimbo dos serviços de inspeção
Frango: quando a cor da pele variar de branco a amarelo, superfície brilhante e firme ao tato. Verifique carimbo de inspeção e validade.

Ovos:

Casca poroso, limpa, sem rachaduras.

Peixe, camarão e mariscos:
Estão frescos quando os olhos são arredondados, a guelra é vermelha, o cheiro é suave, a pele está brilhante e as escamas firmes. Se você apertar a carne, ela deve voltar à posição rapidamente. O camarão precisa estar com a cabeça presa ao corpo, a carapaça firme, o olho brilhante e o cheiro agradável.

Embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto)
A cor deve ser original, sem fungos ou corantes demais. Salsicha e linguiça não podem ter bolhas de ar ou apresentar líquidos.

Hortaliças e frutas:
As hortaliças e frutas próprias para consumo não devem apresentar: Partes ou casca amolecidas, manchadas, mofadas ou de cor alterada, polpa amolecida com mofo, folhas, raízes e talos murchos, mofados ou estragados.
Qualquer alteração na cor normal.
Qualquer modificação no cheiro característico.
Consistência alterada, esponjosa.
Perfurações, enrugamento.
Excesso ou falta de umidade característica.
Prefira as frutas e verduras da estação.

Todo cuidado é pouco na hora de adquirir um alimento seguro! Por isso escolha sempre empresas que adotam os critérios de Segurança dos Alimentos.

Os clientes Lumix, garante essa Qualidade!

4 fatores que levam à obesidade infantil

A dúvida que fica é por que será que nossas crianças estão sendo tão afetadas? Pesquisas recentes tentam esclarecer essas questões e apontam fatores que podem levar à obesidade infantil. Veja a seguir.


– Alimentação inadequada

É comum a associação do problema com o consumo de fast foods. Apesar da grande quantidade de gordura trans e sódio que entra no organismo quando devoramos um hambúrguer, esta categoria de alimento não a única grande culpada. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) fizeram uma revisão de estudos que contaram com mais de quatro mil crianças, de 2 a 18 anos, e descobriram que a maior preocupação deveria ser com a alimentação irregular em casa. “Isso é o que realmente está conduzindo às crianças a obesidade”, disse o pesquisador Barry Popkin, um dos autores do estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

Os resultados mostraram que as crianças consomem poucas frutas, vegetais e hortaliças em casa e, em contrapartida, há exagero em relação aos alimentos industrializados, bolachas recheadas e lasanha congelada, e às bebidas doces, como os refrigerantes. A endocrinologista da Unifesp, Ângela Maria Spinola-Castro, explica que o problema acontece também entre os brasileiros: “A gente sabe que 8 em cada 10 crianças não comem verduras de maneira adequada e isso vem da falta de educação alimentar”.Os pais são os principais responsáveis por dar orientação alimentar aos filhos desde o momento que eles passam do leite materno para a papinha. Só que nem sempre isso acontece, por diversos fatores, desde a rotina de trabalho apertada que não permite ao pai almoçar ou jantar em casa, até a falta de informação e o medo de o filho passar fome. A especialista aconselha, mesmo aos pais mais ocupados, que parem um minuto para repensar na alimentação da família inteira. Atitudes simples, como evitar o abastecimento da despensa com guloseimas e deixar variedade de frutas à mão, já são um passo e tanto rumo aos hábitos mais saudáveis

– Predisposição genética ou ambiental

Estudos apontam que criança com ambos os pais obesos ou com sobrepeso tem 50% de chance de desenvolver a doença, já que os genes podem alterar os gastos energéticos, desregular apetite e saciedade e/ou mudar a forma como o organismo absorve os nutrientes. Felizmente, um relatório produzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge aponta que, manter um estilo de vida ativo, ajuda a queimar 40% do peso extra relacionado à genética, afastando, assim, o risco de obesidade.

É por isso que mais influente do que os próprio genes é o ambiente no qual a criança vive. “As crianças aprendem com os pais. Se ela mora em uma casa onde não há qualquer controle sobre o que se come, é natural que ela absorva essa cultura”, diz Angela.

– Restrições parentais

“O controle excessivo do que a criança come e a fiscalização constante pode deixá-la ansiosa e com traumas alimentares. No futuro, ela pode desenvolver problemas psicológicos/emocionais, como bulimia ou anorexia nervosa”, afirma a nutricionista Silvia Justina Papini, da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (SP).


Além disso, não se pode esquecer o lado social da alimentação. Proibir que a criança coma qualquer tipo de doce pode fazer com que ela exagere toda vez que estiver sem os pais, em festas de aniversário ou na casa de amigos, por exemplo. O chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica da Faculdade de Medicina da USP, Marcio Mancini, tem um conselho muito claro para os pais sobre isso: “É mais eficiente e saudável permitir um doce ou dois por semana e uma refeição mais livre aos finais de semana do que ser proibitivo demais”.

– Sono irregular

Além do descanso físico e mental, o sono é reparador para todo o organismo. Uma noite mal-dormida pode significar desequilíbrio hormonal, como explica Mancini: “Um sono irregular provoca a redução da substância que causa saciedade, a leptina, e dos picos do GH – o hormônio do crescimento que ajuda na formação de músculos e queima de gordura. Há, por outro lado, o aumento da grelina, que desperta a vontade de comer”. E não para por aí. O estresse de uma noite de sono ruim provoca uma fabricação exagerada de cortisol pela manhã, o que estimula a ingestão compulsiva de alimentos e o consequente acúmulo de gordura na região abdominal.

Para evitar que tudo isso aconteça, fique de olho no sono da criança. A respiração parece alterada? O travesseiro e a luz estão adequados à necessidade dela? Ela acorda muito durante a noite? Pega no sono vendo TV? Os pais precisam saber as respostas para essas perguntas para determinar como o filho passa as noites. Não se esqueça de que ter uma rotina com horários certos para dormir e acordar é um dos primeiros passos para um sono tranquilo.

 
 

Novas tecnologias no processamento de alimentos: quais as tendências para o futuro próximo?

É fato que nos últimos vinte anos, a tecnologia em geral evoluiu muito, porém a industrialização de alimentos parece não ter sido tão beneficiada por inovações tecnológicas quanto outras atividades industriais. Será mesmo? Um estudo publicado pela revista cientifica Innovative Food Science and Emerging Technologies listou 12 tecnologias inovadoras para conservação de alimentos, identificando o potencial de uso comercial de cada uma no momento atual e nos próximos anos.

O estudo fez várias perguntas a cientistas e profissionais da indústria e de órgãos públicos, agrupados conforme seu continente de atuação. De maneira geral, considerando resultados de várias pesquisas, as 5 tecnologias mais significativas para os próximos 5 anos são:

  1. Processamento por alta pressão (HPP): Também chamado de Pasteurização a Alta Pressão, Pascalização ou Pasteurização a Frio, caracteriza-se por utilizar pressões acima de 600 Mpa a temperatura ambiente para inativar formas vegetativas de bactérias, fungos e leveduras. O processo também pode inativar esporos quando combinado com altas temperaturas. Este tipo de processamento permite maior retenção da qualidade nutricional e sensorial dos alimentos, sejam líquidos ou sólidos, quando comparado ao processo térmico tradicional.
  2. Aquecimento por micro-ondas (MWH):Uso de energia eletromagnética em frequências específicas (915 e 2450 MHz) para aquecer alimentos. A profundidade de penetração das micro-ondas nos alimentos permite aquecimento mais rápido e uniforme.
  3. Luz ultravioleta: Nos comprimentos de onda de 200 a 280 nm, a luz ultravioleta produz radiação não ionizante com propriedades germicidas. Esta propriedade é usada como alternativa não térmica para redução da contaminação em água, alimentos fluidos e outros ingredientes, e também pode ser usada no tratamento de superfícies.
  4. Irradiação: Processo físico de tratamento, que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária e/ou tecnológica. Este tratamento pode aumentar o prazo de validade dos produtos, uma vez que normalmente destrói bactérias e bolores responsáveis pela deterioração.
  5. Campo Elétrico Pulsado (PEF): envolve a aplicação de alta voltagem (20 a 80 kV/cm) a alimentos situados entre dois eletrodos. Da mesma forma que a HPP, destrói bactérias vegetativas, fungos e leveduras, mas não destrói esporos e não é efetivo contra muitas enzimas. Esta tecnologia está tendo melhor desenvolvimento na Europa (Holanda), onde já existe em escala comercial, mas não tem recebido tanta atenção em outros continentes.

Fonte: http://foodsafetybrazil.org/novas-tecnologias-no-processamento-de-alimentos-quais-as-tendencias-para-o-futuro-proximo/#ixzz45XEqgi37

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